Olá pessoal,
Meus amigos mais próximos já sabem que a muitos meses atrás eu previ que, um dia, a telefonia celular seria gratuita graças ao milagre da propaganda.
Minha previsão se baseava (e se baseia) no fato de que, se alguém quer anunciar algo deve levar em consideração a efetividade da propaganda X o custo da mesma. Se eu tenho pouco capital pra investir, tenho que "mirar" no nicho de mercado mais específica possível pra aumentar minhas chances de venda. Isto é fato.
Neste caso, ninguém no mundo hoje é mais apto a selecionar "nichos qualificados" do que nosso "grande irmão e salvador": Google
Eu imaginava que, através dos pagamentos feitos pelos anunciantes, extremamente satisfeitos com a exatidão dos nichos de mercado atingidos, uma parte do "bolo" deveria ser revertido em minutagem gratuita, ou tráfego móvel de dados gratuito, ou ambos!
E depois de tanto tempo, é com imenso prazer que descobri este artigo.
Nele, o "manda-chuva" do Google, Eric Schmidt, prevê um futuro em que os celulares sejam gratuitos para os consumidores que aceitem assistir a anúncios em sua telefonia móvel.
É claro que há muito caminho à frente pra ser percorrido e algumas questões deverão ser levantadas:
1) Como serão feitas as propagandas?
- Chamadas de Voz através de URA's (Unidades de Resposta Audível)
- Mensagens de Texto
- Videos (Nos celulares que suportarem esta função)
- Mensagens multimídia
2) Que "peso" terá cada propaganda recebida e/ou assistida pelo usuário do serviço? Qual formato valerá mais minutos/kbytes?
3) Quantas propagandas terei que receber/assistir pra ter direito a minutagem/dados grátis? Qual seria a relação "propaganda X bônus"
4) Como o cadastro seria segmentado, evitando assim que eu recebesse propagandas que não me interessam?
Segundo o texto, "o Google está fazendo experiências com o envio de anúncios em texto, vídeo e imagens a celulares de tela pequena. A empresa vem conseguindo sucesso em sua estratégia para conquistar aliados nas redes de telefonia do Japão –onde muitos usuários já assistem à TV e fazem compras pelo celular."
Aí entra a pergunta: Quantos meses, ou anos, teríamos que esperar para sermos "abençoados" com anunciantes suficientes para subsidiar planos interessantes? Temos que lembrar, conforme o texto mesmo citou que, NO JAPÃO, muitos usuários assistem tv e fazem compras pelo celular. Mas aqui no Brasil a realidade é bem diferente. Num país onde um plano de dados custa mais caro que o próprio telefone, fica difícil ver isso acontecer. Mas os passos estão sendo dados.
Se o meu sonho se concretizar e as operadoras enxergarem que é muito melhor cobrar barato e ter milhares de assinantes de dados do que "arrancar o couro" e apenas um pequeno time de privilegiados poder fazer uso desta ferramenta (que é a conexão de dados) aí sim, nós estaremos um passo mais perto desta nova forma de comunicação paga pelos anunciantes.
Pelo que parece, minha previsão vai sair da minha cabeça em breve e virar realidade. Ainda bem que eu acredito no "Consciente Coletivo".
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